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CICLO 2022: Espírito do Tempo

O CICLO – Circuito de Artes e Conceitos de Londrina, volta a tomar conta da Cidade de 06 a 13 de novembro com uma programação que inclui espetáculos, workshops, demonstrações de trabalho e intervenções artísticas, tudo gratuito. Idealizado pela Palipalan Arte e Cultura com o patrocínio da Sanepar através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apoio do 2º Registro de Imóveis de Londrina e apoio cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Codel Londrina , MARL – Movimento dos Artistas de Rua de Londrina, Vila Triolé, Clube do Choro de Londrina, Museu Histórico de Londrina (UEL), Funcart e Olga – a livraria da cidade , o CICLO se propõe a criar pontes que possam gerar parcerias e ações em rede, misturando linguagens artísticas e diversos grupos sociais.

Na edição 2022, o CICLO traz a Londrina o Teatro Potlach, de Fara Sabina (Itália) e membros do Teatr Brama (Polônia) para a construção colaborativa do espetáculo “Espírito do Tempo” que acontece em uma única apresentação no dia 11 de novembro, às 19h, no Museu Histórico de Londrina. Além dos artistas internacionais, a montagem conta com a participação dos inscritos no Wokshop, artistas de coletivos de Londrina previamente convidados a participarem do processo.

A programação ainda conta com a presença do grupo Teatro Contadores de Mentira, artivistas das artes cênicas, da cidade de Suzano (São Paulo) com duas montagens, “Cícera”, no dia 7 de novembro, às 21h, na Funcart e “Figura de Encruzilhada”, no dia 12 de novembro, às 11h no Calçadão. Os dois espetáculos fazem parte da ação “Giros do Ciclo” e o grupo paulista ainda deve realizar uma demonstração de trabalho e oficina, com locais e datas a serem definidos. No domingo, (06) o Contadores de Mentira se encontra com coletivos artísticos da Cidade para o “Bate Papo: Terra, Território e Teatro”, às 15h, no MARL.

Participem! Todas as atividades do CICLO são gratuitas!!!!

Mario Biagini, foto de Valèria Felix/CICLO

Uma entrevista com Mario Biagini

Conversamos com Mario Biagini, o diretor associado Open Program/Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, sobre o “Sedentos”, espetáculo que foi apresentado nos dias 09 e 11 de dezembro, na UniCesumar, em Londrina. A montagem, foi resultado do Workshop Criativo coordenado pelo Open Program com participantes da Cidade e convidados e concluiu a visita tão esperada de Mario Biagini, acompanhado de Felicita Marcelli (Itália), Jorge Romero (Colômbia), Asli Turan (Turquia); em colaboração com Vicente Cabrera (Chile), Lucas Gonçalves (Brasil), Luciano Mendes de Jesus (Brasil), Sharon Pacheco (Colômbia) e mais as coreanas Hayeon Cho, Sunhwa Jee, Hong Yoonkyung , integrantes do grupo “Play Zero”, selecionado pelo Korean Arts Council – ARKO para uma residência artística com o Open Program. A vinda do grupo internacional para Londrina também marca também o encerramento da primeira fase do Cartão de Visitas e direciona para a evolução do conceito da ação em 2022.

A dramaturgia de “Sedentos” foi inspirada em trechos da obra A Grande Bebedeira, do escritor surrealista francês René Daumal com vários elementos cênicos e muita música, todas composições originais e executadas ao vivo pelo elenco. O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation e Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica. Apoio cultural da Rádio Universidade FM.

Confira trechos da entrevista concedida à jornalista Janaína Ávila. As fotos são de Valéria Felix, durante a Conferência com Mario Biagini, dentro da programação do CICLO 2021, em dezembro.

Como nasceu a ideia de “Sedentos”?

MARIO BIAGINI: Nasceu gradualmente. Fomos convidados para um seminário em Paris, com a duração de duas semanas junto com a ARTA (Association de Recherche des Traditions de l’Acteur) e o Théâtre de la Ville, e já existia a vontade de mudar o modo em que trabalhávamos com as pessoas, deixando de propor cenas individuais de maneira pedagógica. Conversando com uma colega do Open Program, lembrei de um romance que li ainda adolescente e que me entusiasmo muito, “La Grande Beuverie” (A Grande Bebedeira), de René Daumal e assim foi. Durante o período de lockdown, começamos a ler várias obras de Daumal e partimos justamente de “La Grande Beauverie para criar um material para o Seminário na França. Trabalho remoto, todos em casa, mas conseguimos encontrar vários modos de prosseguir. Depois, com o relaxamento das normas restritivas que passaram a permitir as viagens, fomos para Paris em julho e alí trabalhamos com um grupo de quinze pessoas, entre atores e músicos a partir de todo o material elaborado durante o lockdown, na Itália. Em dez dias, criamos o espetáculo “Les Assoiffés” (Os Sedentos) que foi apresentado ao ar livre, em segurança e de acordo com as normas sanitárias, no Espace Cardin do Théâtre de la Ville e correu tudo bem. Tenho a sensação que as palavras de Daumal – que foram escritas no período entre as duas guerras, em 1938 – são extremamente atuais. Daumal era um prodígio, ainda jovem e no segundo grau criou com alguns amigos um grupo para explorar coisas do tipo: o que é a percepção? Como funciona a consciência? O que seria a poesia e será que ela poderia ser um meio para acessar uma realidade mais verdadeira daquela que vivemos? Esse mesmo grupo criou uma revista literária, chamada Le grand jeu, em Paris que circulou com três números. O grupo acabou por se dissolver, mas Daumal continuou a sua trajetória de uma maneira que, até hoje para mim, mesmo eu não sendo mais um jovem, é sempre exemplar. Quando leio as suas palavras encontro um sentido, encontro uma exigência sua de ser honesto e sincero. É muito realista e também demonstra muita compaixão pela vida dos seres humanos.

Como foi a estreia em Paris e quais as expectativas para Londrina? 

MARIO BIAGINI: Foi um sucesso essa primeira experiência sobre Daumal, com pessoas de fora do nosso grupo. Tanto para os participantes quanto para quem assistiu. Uma coisa que gostei muito foi que trabalhamos de uma maneira muito descontraída, com composições musicais originais, todas compostas por nós. Isso nos deu a sensação que ao invés de criar um espetáculo com o nosso grupo baseado sobre a obra de Daumal, podemos criar uma coisa mais interessante, um tipo de “canovaccio”, uma estrutura aberta de textos, músicas e ações que podemos levar para vários lugares e, a partir das pessoas que participam e da localidade onde nos encontramos, a criação de um espetáculo, a cada vez diferente. Para Londrina, a expectativa era alta e se confirmou. Faz tempo que estamos trabalhando juntos, remotamente, com encontros só pela internet. Através do CICLO, tivemos a oportunidade e sorte de encontrar tantas pessoas, artistas, grupos e comunidade. Com Sedentos é a ocasião de finalmente fazer alguma coisa com essas pessoas que, até hoje, só tínhamos encontramos virtualmente. Chamamos também outras pessoas, de diversas partes do mundo, a colaborarem conosco. Pessoas que estão próximas ao Open Program, que acompanham o nosso trabalho. Um trabalho participativo, que queremos deixar disponível e acessível a todos. 

É possível definir o espetáculo? É um coro? Teatro? Um musical? 

MARIO BIAGINI: Serão os espectadores a dizer isso. Acredito que no Brasil, as pessoas sabem muito que bem que existem ocasiões de encontro e que quando se encontram, fazem coisas fora do seu cotidiano. Podem dançar juntos, cantar, conversar e quando isso acontece, é o quê? Um ritual? Uma festa? O teatro, na sua forma mais antiga, compreendia muitas dessas coisas, todas juntas: o coro, o diálogo, a dança, o canto. Bata pensar na tragédia grega e a tantos outros fenômenos artísticos ao redor do mundo. Um musical talvez seja o formato mais interessante hoje porque, provavelmente, é uma das formas modernas teatrais que mais se aproxima ao teatro antigo. No palco, cada artista deve ser capaz de dançar, cantar, atuar assim como é na tragédia grega e assim como ela era, é uma forma de arte popular, ou seja, para todos. Embora com ingressos caros demais, na minha opinião. Nunca tinha estado em Londrina, só com o coração e com pensamento. Ao longo desses quase dois anos, trabalhando com o CICLO, pensei muito nesse lugar.

Na sua opinião, do que temos sede? 

MARIO BIAGINI: Se eu soubesse, talvez não me sentiria mais sedento. Vivemos todos em tempos estranhos, de certa forma obscuros e certamente, em alguns lugares do mundo a situação é ainda pior. Tem uma situação global e planetária de tanto estresse, angústia pelo futuro e não só por conta da crise sanitária provocada pela Covid-19, mas também por tantos outros problemas. Talvez, o ser humano sinta sempre sede até nos períodos menos difíceis e duros. Pode ser que tudo o que fazemos, todos os dias, seja um modo de matar essa sede, mesmo que essa satisfação dure só alguns segundos. Eu acredito que muitos de nós, nesse momento, sentimos o desejo de nos reencontrarmos para fazer algo juntos, que nos dê a sensação de que futuro pode ser melhor. Fazer em conjunto para poder imaginarmos um futuro melhor. Eu tenho sede de poder imaginar coisas que não conheço e de poder ser útil a alguém, mesmo que seja de uma maneira muito simples. Penso que a sede, que cada um sente individualmente nesses tempos que parecem desérticos é, na verdade, uma sede que só podemos enfrentar todos juntos.   

Como a pandemia influenciou o seu trabalho? Já é possível entrever um futuro? 

MARIO BIAGINI: A pandemia influenciou todos os habitantes do mundo, criando altos níveis de estresse e incerteza. O futuro é previsivelmente imprevisível. Entrevejo um futuro com a necessidade radical de fazer transformações drásticas no modo como estamos juntos no mundo, como nos relacionamos entre nós, com o ambiente e dentro de nós mesmos. Sinto que são tempos de divisões, agressões, de polarizações. Todos esses movimentos de conflito tem uma grande força, como se houvesse um grande impulso nessa direção e tudo que vai no sentido oposto, é mais delicado, frágil. Espero que uma direção mais gentil, que fala menos alto, que não grita, possa influenciar esse futuro que ainda não consigo vislumbrar.

Como foi a experiência com o Cartão de Visitas e a construção dessas novas relações? 

MARIO BIAGINI: Praticamente passamos a pandemia juntos, cada um numa parte do mundo, através das telas do Zoom, de mensagens no Whatsapp. E mesmo quando não estávamos em contato dessa forma, sei que pensávamos uns nos outros e talvez isso seja a coisa principal. Aquilo que fazíamos aqui na Itália, era trabalhar pensando em quem estava em Londrina e sei que foi assim também para o CICLO que trabalhava pensando a nós. E pensando no CICLO, no esforço, nas dificuldades, nos sucessos, nas belezas que foram criadas com tantas limitações, em tudo que conseguiram realizar, nos problemas que encontraram, na superação, a mim só dava muita força. Porque sei que existem pessoas que estão lutando para um presente e um futuro diferente. O CICLO é uma belíssima experiência que sempre nos deixa com gosto de quero mais. Por isso continuamos todos juntos. A construção dessa relação é até difícil de contar porque passa pela história de indivíduos, de grupos, de comunidades, de vários momentos.

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Intervenção poética no CICLO Sedentos

A obra “Te Darei o Céu”, uma intervenção poética do artista plástico Danillo Villa recepciona o público do espetáculo “Sedentos”, no estacionamento da UniCesumar, em Londrina. Durante as duas datas do evento, 09 e 11 de dezembro, doze painéis reproduzem a ideia dos lambe-lambe com uma impressão digital de flores de pessegueiro que desenham letras e adornam uma silhueta feminina. Essa é a segunda colaboração do CICLO com o artista londrinense. Em maio, Villa realizou a instalação “Eu Te Darei o Céu Meu Bem” durante o CICLO na Concha.

De acordo com o artista, a obra para o CICLO Sedentos é um desdobramento da anterior e a ideia de usar a flor de pessegueiro, nasceu de uma memória de infância de Villa. “Tinha um pessegueiro no quintal de casa e meu pai tinha como uma promessa de eternidade o ato de plantar árvores. O pessegueiro não existe mais, aquele terreno não tem mais uma casa, virou outra coisa e o terreno nem é mais nosso. Novamente, a obra fala dessas promessas impossíveis de serem cumpridas. Das coisas que vão nos constituindo, das experiências e materializações. Das intenções dos outros ao nosso redor e que nos afetam. Eu gosto de trabalhar essa chave”, diz. A intervenção durante “Sedentos” já anuncia outros desdobramentos da obra. “É uma sugestão de experiência poética. Foi muito especial trabalhar na oficina de marcenaria, a impressão a partir de um arquivo digital de algo que pode ser replicado em qualquer lugar do mundo, percorrendo qualquer distância”, afirma.

São doze painéis de 1,60m por 1,35m e em cada um deles foi colado o papel com a impressão das letras. “Em um deles a silhueta de uma menina com a língua pra fora, como se estivesse gritando. É como se fosse o grito que estamos com vontade de dar nesse momento. Também me sugere que temos que construir o céu no grito, no protesto”, comenta. Na análise de Villa, a parceria com o CICLO também reverbera na obra. “São construções que têm a ver com coletividade, assim como o Festival vem se contruindo. O ar que todos nós respiramos faz parte desse céu, estamos todos envolvidos pela mesma substancia, as trocas com a paisagem também podem ser dessa forma. Tem a ver com cuidado, com empatia, com o pensar projetos unificados. A arte poder constituir essa fala é muito pertinente, viabiliza alternativas poéticas de futuro, de respeito, de diferenciação do olhar para o que inicialmente não se parece com o que eu esperava da realidade. E ao mesmo tempo entender que há uma perspectiva mais viável, mais qualificada a que contempla as diferenças”, comenta.  

O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation, Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Villa Rica. Apoio cultural: Rádio Universidade FM.

Fotos: Rei Santos/CICLO

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Escritor surrealista inspira “Sedentos”

Foto: Valéria Felix

Estreia hoje, quinta-feira, dia 09 de dezembro, às 20h, no estacionamento da UniCesumar, o espetáculo Sedentos, resultado do workshop criativo que aconteceu de 27 de novembro a 08 de dezembro, realizado pelo Open Program /Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, de Pontedera (Itália), em Londrina. A performance será reapresentada no dia 11, no mesmo horário e local. No elenco, artistas independentes, professores e estudantes de artes cênicas, músicos, membros de coletivos artísticos londrinenses e participantes do Cartão de Visitas, uma das ações do CICLO no biênio 2020/2021. O espetáculo “Sedentos” é gratuito, com classificação indicativa livre e intérprete de libras.

Com a programação de Sedentos, o CICLO – Circuito de Artes e Conceitos de Londrina marca a volta dos seus eventos presenciais e se firma como um grande festival de artes para Londrina. Concebido antes da pandemia, o CICLO fez sua estreia em meados de 2020, no auge da crise sanitária, por meio de recursos próprios e com importantes parcerias nacionais e internacionais. O contágio positivo através da arte, da beleza, do acolhimento e da sensibilidade em tempos tão difíceis para todos é a missão do evento. A programação do CICLO Sedentos ainda incluiu seminários, uma conferência e a parceira com o Coletivo Ciranda da Paz na realização do Mural das Artes, no bairro Nossa Senhora da Paz (Zona Oeste) no último final de semana.

A montagem “Sedentos” conclui a visita tão esperada de Mario Biagini, diretor associado do Open Program/Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards; acompanhado de Felicita Marcelli (Itália), Jorge Romero (Colômbia), Asli Turan (Turquia); em colaboração com Vicente Cabrera (Chile), Lucas Gonçalves (Brasil), Luciano Mendes de Jesus (Brasil), Sharon Pacheco (Colômbia) e mais as coreanas Hayeon Cho, Sunhwa Jee, Hong Yoonkyung , integrantes do grupo “Play Zero”, selecionado pelo Korean Arts Council – ARKO para uma residência artística com o Open Program. A vinda do grupo internacional para Londrina também marca o encerramento da primeira fase do Cartão de Visitas e direciona para a evolução do conceito da ação em 2022.

A dramaturgia foi inspirada em trechos da obra “A Grande Bebedeira”, do escritor surrealista francês René Daumal. Junto com a performance acontece também a instalação “Te Darei o Céu”, do artista plástico londrinense Danillo Villa. O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation e Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica. Apoio cultural da Rádio Universidade FM.

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Estreia “Sedentos” na UniCesumar

Estreia nesta quinta-feira, dia 09 de dezembro, às 20h, no estacionamento da UniCesumar, o espetáculo Sedentos, resultado do workshop criativo realizado pelo Open Program /Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, de Pontedera (Itália) , em Londrina.  A performance será reapresentada no dia 11, no mesmo horário e local. O espetáculo “Sedentos” é gratuito, com classificação indicativa livre e intérprete de libras.No elenco, artistas independentes, professores e estudantes de artes cênicas, músicos,  membros de coletivos artísticos londrinenses e participantes do Cartão de Visitas, uma das ações do CICLO no biênio 202072021. Com a programação de Sedentos, o CICLO – Circuito de Artes e Conceitos de Londrina marca a volta dos seus eventos presenciais e se firma como um grande festival de artes para Londrina. Concebido antes da pandemia, o CICLO fez sua estreia em meados de 2020, no auge da crise sanitária, por meio de recursos próprios e com importantes parcerias nacionais e internacionais. O contágio positivo através da arte, da beleza, do acolhimento e da sensibilidade em tempos tão difíceis para todos é a missão do evento que de 27 de novembro a 11 de dezembro de 2021, realiza ações em Londrina a partir da presença do grupo Open Program /Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, de Pontedera (Itália) com uma programação extensa que incluiu workshop, seminários, uma conferência e a parceira com o Coletivo Ciranda da Paz na realização do Mural das Artes, no bairro Nossa Senhora da Paz (Zona Oeste) no último final de semana.

A montagem “Sedentos” conclui a visita tão esperada de Mario Biagini, diretor associado do Open Program/Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards; acompanhado de Felicita Marcelli (Itália), Jorge Romero (Colômbia), Asli Turan (Turquia); em colaboração com Vicente Cabrera (Chile), Lucas Gonçalves (Brasil), Luciano Mendes de Jesus (Brasil), Sharon Pacheco (Colômbia) e mais as coreanas Hayeon Cho, Sunhwa Jee, Hong Yoonkyung , integrantes do grupo “Play Zero”, selecionado pelo Korean Arts Council – ARKO para uma residência artística com o Open Program. A vinda do grupo internacional para Londrina também marca o encerramento da primeira fase do Cartão de Visitas e direciona para a evolução do conceito da ação em 2022. Além do espetáculo teatral, o público também poderá admirar a instalação “Te Darei o Céu”, do artista plástico Danillo Villa, um desdobramento da obra “Eu Te Darei o Céu”, no CICLO na Concha.

O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation e Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica. Apoio cultural da Rádio Universidade FM.

Sedentos – Londrina

A partir da obra de René Daumal.

Coordenação: Open Program.

Dramaturgia: Mario Biagini.

Open Program – Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards: Mario Biagini, Felicita Marcelli, Jorge Romero, Asli Turan; em colaboração com: Vicente Cabrera, Lucas Gonçalves, Luciano Mendes de Jesus, Sharon Pacheco; participa da realização de “Sedentos – Londrina” o grupo “Play Zero”, selecionado pelo Korean Arts Council – ARKO para uma residência artística com o Open Program: Hayeon Cho, Sunhwa Jee, Hong Yoonkyung. Com os participantes do workshop criativo.

Canções compostas por Felicita Marcelli e Jorge Romero (a música “Qui peut” inicialmente composta por Agnieszka Kazimierska) e arranjada em colaboração com Mario Biagini e a participação de Vicente Cabrera e Sambou Diarra.

MarioBiagini

Conferência online com Mario Biagini

Na segunda-feira (06), Mario Biagini, diretor associado do Open Program, faz um conferência no Espaço Vila Rica, às 11h, evento presencial, com transmissão online pelo canal YouTube do CICLO, com a participação de um intérprete de libras. Na conferência, Biagini fala sobre o seu trabalho neste momento, de como as ações foram afetadas pela pandemia, suas ideias para o futuro e o trabalho teatral de grupo.

Até o dia 08 de dezembro, Biagini também ministra um seminário para professores universitários e interessados em geral, na UniCesumar. Além disso, juntamente com com Felicita Marcelli (Itália), Jorge Romero (Colômbia), Asli Turan (Turquia); em colaboração com Vicente Cabrera (Chile), Lucas Gonçalves (Brasil), Luciano Mendes de Jesus (Brasil), Sharon Pacheco (Colômbia) e mais as coreanas Hayeon Cho, Sunhwa Jee, Hong Yoonkyung , integrantes do grupo “Play Zero”, selecionado pelo Korean Arts Council – ARKO para uma residência artística com o Open Program, conduz o Workshop que resultará na apresentação pública do espetáculo Sedentos, no estacionamento da UniCesumar, dias 09 e 11 de dezembro, às 20h. As apresentações sao gratuitas, com classificação indicativa Livre e com intérprete de LIBRAS.

O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation e Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica.

“CICLO – Sedentos”

De 27 a 11 de dezembro

Patrocínio: Copel e UniCesumar através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Realização: Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Apoio institucional: Superintendência Estadual de Cultura e Secretaria Municipal de Cultura de Londrina.

Apoio: Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation, Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia.

Parceiro institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica.

CirandaPaz

CICLO e Ciranda da Paz juntos

Continua a programação do CICLO Sedentos nesse final de semana com alguns eventos abertos ao público. No sábado (04) às 16h, o coletivo Ciranda da Paz recebe a visita dos participantes do Workshop com o Open Program/Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards durante a realização do evento “Mural das Artes”, que acontece na Rua Nossa Senhora das Graças, no Bairro Nossa Senhora da Paz. O evento continua no domingo, dia 05. Na programação do evento, oficina de circo, batalha de rimas, apresentações musicais, brincadeiras e contação de histórias e ações de grafite em muros residenciais. As atividades acontecem, dias 04 e 05, das 10h às 12h e na parte da tarde, das 14h às 18h.

O Ciranda da Paz é um dos participantes do Cartão de Visitas, uma das ações do CICLO no biênio 2020/2021 juntamente com a Plenárias de Mulheres Negras do Norte do Paraná, o projeto Brisa: Saraus Artísticos da Funcart e estudantes da CUIA – Comissão Universidade para os Índios, da Universidade Estadual de Londrina. A vinda do Open Program para Londrina marca o encerramento da primeira fase do Cartão de Visitas e direciona para a evolução do conceito da ação em 2022.

O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation, Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica.

“CICLO – Sedentos”

De 27 a 11 de dezembro

Patrocínio: Copel e UniCesumar através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Realização: Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Apoio institucional: Superintendência Estadual de Cultura e Secretaria Municipal de Cultura de Londrina.

Apoio: Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation, Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia.

Parceiro institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica.

Workshop SEDENTOS na UniCesumar

Workshop marca início do CICLO-Sedentos

Workshop na UniCesumar. Foto: João Ribeiro/CICLO

O início do workshop conduzido pelo Open Program/Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, de Pontedera (Itália) marcou o início da programação do CICLO -Circuito de Artes e Conceitos de Londrina. Até o dia 08 de dezembro, Mario Biagini, diretor do Open Program juntamente com Felicita Marcelli (Itália), Jorge Romero (Colômbia), Asli Turan (Turquia); em colaboração com Vicente Cabrera (Chile), Lucas Gonçalves (Brasil), Luciano Mendes de Jesus (Brasil), Sharon Pacheco (Colômbia) e mais as coreanas Hayeon Cho, Sunhwa Jee, Hong Yoonkyung , integrantes do grupo “Play Zero”, selecionado pelo Korean Arts Council – ARKO para uma residência artística com o Open Program. Todo o grupo trabalha com os participantes do Cartão de Visitas, uma das ações do CICLO no biênio 2020/2021. Artistas independentes, professores, estudantes e membros de coletivos artísticos londrinenses também participam das atividades que resultarão na performance “Sedentos”, com estreia marcada para o dia 09 de dezembro na UniCesumar e reapresentação no dia 11, sempre às 20h no mesmo local. 

Além do workshop criativo, a programação ainda prevê a realização de um Seminário, de 04 a 08 de dezembro e de uma Conferência com Mario Biagini no Espaço Vila Rica, no dia 06 de dezembro, às 11h. Todas a programação é gratuita, com classificação indicativa livre. Outro ponto de destaque na programação do CICLO é parceira com o coletivo Ciranda da Paz na realização do “Mural das Artes”, nos dias 04 e 05 de dezembro, no Bairro Nossa Senhora da Paz. O Ciranda da Paz é um dos participantes do Cartão de Visitas, juntamente com a Plenária de Mulheres Negras do Norte do Paraná, o projeto Brisa/Funcart e os estudantes indígenas ligados à CUIA – Comissão Universidade para os Índios, da Universidade Estadual de Londrina. Todos os eventos e encontros seguem os protocolos de saúde pensados especialmente para atender as características dos mesmos e exigências dos decretos vigentes.

O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation, Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica.

CICLO – Sedentos

De 27 a 11 de dezembro

Patrocínio: Copel e UniCesumar através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

Realização: Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. 

Apoio institucional: Superintendência Estadual de Cultura e Secretaria Municipal de Cultura de Londrina. 

Apoio: Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation, Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. 

Parceiro institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica.

Programacao - SEDENTOS

SEDENTOS: confira a programação

SEDENTOS marca a volta do CICLO aos eventos presenciais.  De 27 de novembro a 11 de dezembro de 2021, o CICLO recebe a visita de Mario Biagini, diretor associado do Open Program/Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards acompanhado de parte do seu grupo de pesquisa teatral e convidados. Eles vêm à cidade para conduzir um workshop para atores, músicos e participantes do Cartão de Visitas no biênio 2020/2021. Os encontros culminarão na apresentação do espetáculo “Sedentos”, inspirado em trechos da obra “A Grande Bebedeira”, do escritor surrealista francês René Daumal. A estreia acontece no dia 09 de dezembro com reapresentação no dia 11, sempre às 20h, no estacionamento do Campus da UniCesumar, em Londrina. Junto com a performance acontece também a instalação “Eu te Darei o Céu Meu Bem”, do artista Danillo Villa. Os eventos são gratuitos, abertos ao público. Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos.

De 04 a 08 de dezembro, Biagini ministra um seminário para professores universitários e interessados em geral e no dia 06 de dezembro, às 11h, faz uma conferência híbrida no Espaça Vila Rica, com presença de público e transmissão online. Ele fala sobre o seu trabalho neste momento, de como ele foi afetado pela pandemia e suas ideias para o futuro. Outro ponto de destaque na programação do CICLO para dezembro é parceira com o coletivo Ciranda da Paz na realização do “Mural das Artes”, nos dias 04 e 05 de dezembro, no Bairro Nossa Senhora da Paz. O Ciranda da Paz é um dos participantes do Cartão de Visitas, juntamente com a Plenária de Mulheres Negras do Norte do Paraná, o projeto Brisa/Funcart e os estudantes indígenas ligados à CUIA – Comissão Universidade para os Índios, da Universidade Estadual de Londrina. 

O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation, Restaurante Caco Self Service e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica. 

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Minidoc mostra a poesia em meio ao caos

O minidocumentário “CICLO na Concha” que estreia dia 19 de novembro, durante a live no canal Youtube do CICLO, registra todo o esforço na realização de algo poético em meio ao caos instalado pela crise provocada pela pandemia. Nas imagens captadas pela RubroLab, toda a montagem da instalação artística idealizada por Danillo Villa “Eu Te Darei o Céu Meu Bem” mostrando a arte como veículo e instrumento na promoção do encantamento em um momento difícil para todos e em especial, para os trabalhadores da cultura.

Uma faixa de tecido com a frase poética, com 30 metros de comprimento, foi içada com um guindaste e uma iluminação cênica especial coloriu todo o espaço ao som da Valsa para Londrina, do compositor londrinense Arrigo Barnabé. O evento gerou 45 empregos temporários O “CICLO na Concha” contou com o patrocínio do 2º Ofício De Registro De Imóveis de Londrina e apoio da Associação dos Amigos e Moradores do Centro Histórico de Londrina, RubroLab e Bortolotto Transportes e Guindastes.

O CICLO é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da UniCesumar e Copel; realização da Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Apoio da Superintendência Estadual de Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, Visualitá Gestão em Design Estratégico, Teatro Della Toscana, Great Globe Foundation e Oskman Advocacia. Parceira Institucional: Festival Internacional de Música de Londrina, Folha de Londrina e Espaço Vila Rica.