Dia 07/12/2020 - 18h30

“Um Norte Tão Velho”

Cia. Funcart de Teatro (Londrina)

Duração: 29 min.
Class. Indicativa: Livre

Ficha Técnica:
Elenco: Donizetti Buganza, Claudio Rodrigues, Marciano Boleti, Cláudio de Souza; Silvia Borba; Simone Andrade; Rogério Ferraz e Viviane Terrenta.
Texto: Marco Antônio Fabiani
Direção: Silvio Ribeiro
Técnico: Diego dos Santos Alves
Produção: João Ribeiro
Imagens: Chiemi Nakahara e Gabriel Sampaio
Edição: Gabriel Sampaio

Sinopse: Artistas londrinenses dão vida à uma série de contos do médico e escritor Marco Antônio Fabiani que remetem à memória do norte do Paraná em seu início, ilustrado por possíveis personagens que compunham esse espaço-tempo. Entre a ficção e a verdade, histórias que provavelmente poderiam ter acontecido.
Foram produzidos até o momento 4 vídeos com os contos: “Memória em Pedaços”, “O bicicleteiro”, “Neblina” e “Dança de Salão”.

Sobre o grupo: A Cia FUNCART de Teatro é um braço da Escola Municipal de Teatro de Londrina responsável por diversas montagens com ou sem a participação dos alunos. Entre seus trabalhos destacamos “Passe as Férias No Caribe”, “Lembra” e o projeto “Almanaque”

Dia 08/12/2020 - 18h30

“O Homem de Costas”

Dramátika (Londrina)

Duração: 55 min
Class. Indicativa: Livre

Ficha Técnica:
Idealização e Coordenação Geral do Dramátika: Rodrigo Grota. Produção Executiva: Guilherme Peraro
Elenco: Johnny Garcia . Cenografia & Figurino: Julio Vida . Iluminação & Câmera: Anderson Craveiro . Trilha Sonora: V.I.I.K.Y . Assistência de Direção: Roberta Takamatsu
Assistência de Cenografia & Figurino: Gabriela Ueno
Patrocínio: Município de Londrina via Promic
Realização: Dramátika – Ano III . Fotos: Anderson Craveiro/Kinopus

Sinopse: Um ator e um diretor encenam uma peça sobre uma relação obsessiva
entre um artista plástico e um modelo. Idealizado e criado pelo cineasta Rodrigo Grota em 2018, DRAMÁTIKA é um Núcleo Experimental de CineDramaturgia que tem como objetivo promover estudos sobre Cinema e Teatro produzindo peças e filmes. A ideia é investigar de que forma essas duas linguagens se aproximam a partir de uma dramaturgia não-naturalista e de uma estética cinematográfica que valorize o trabalho de atrizes e atores. Entre 2018 e 2020, o DRAMÁTIKA promoveu a produção de 10 peças de teatro e de 10 filmes, sempre com equipe e elenco locais.

Dia 09/12/2020 - 18h30

“Na Gaveta de Baixo”

Cia do Terno de Teatro (Londrina)

Duração: 49 min.
Class. Indicativa: Livre

Ficha Técnica:
Criação: Ana Karina Barbieri
Olhar: Aguinaldo de Souza
Iluminação: Camila Rodrigues e Carol Vaccari
Operação de luz: Carol Vaccari
Operação de som/mídias: João Mosso
Projeto gráfico: Lasca
Realização e produção: Cia do Terno
Fotos: Fabio Alcover

Sinopse: “O passado sempre volta. O que fazer com ele é que são elas…”
O espetáculo “Na Gaveta de Baixo” é uma criação autobiográfica da atriz Ana Karina Barbieri, sob olhar de Aguinaldo de Souza. O solo faz referência à dançarina moderna Martha Graham e à escritora Clarice Lispector como figuras femininas cujo corpo-voz ecoa no corpo- atriz que Ana representa.

Sobre o grupo: A atriz-criadora Ana Karina Barbieri é bacharela em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina. Durante a graduação participou dos projetos de pesquisa “Treinamento técnico e sistematização de processos físicos de trabalho de ator” e “Entre a política e a estética: Meu corpo – página e a memória do holocausto nazista”, ambos orientados pelo Prof. Dr. Aguinaldo de Souza. O solo “Na Gaveta de Baixo” tem patrocínio do PROMIC – Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Londrina – PR.

Dia 10/12/2020 - 18h30

“O Pássaro Azul”

Cia. Volonte

Duração: 48 min.
Class. Indicativa: Livre

Ficha Técnica:
Gênero: Teatro de Formas Animadas.
Direção: Hanny Reis e Gustavo Bertin
Elenco: Hanny Reis e Gustavo Bertin
Trilha sonora: Gustavo Bertin
Bonecos e adereços: Gustavo Bertin e Hanny Reis
Operação Técnica: Renata Ichisato
Fotografia: Cesar Augusto; Janayna Rolim; Ricardo Molina.
Vídeo: Anderson Aguiar; Carlos Fofaum.

Sinopse: Ao terminar de ler uma história, a marionete protagonista adormece e embarca em uma viagem-sonho onde encontra um pássaro que o leva a uma aventura por lugares fantásticos, onde imaginação e realidade coexistem. Durante esse sonho, o boneco descobre que a fronteira entre a realidade e a fantasia pode ser quebrada quando o mundo sensível do Teatro de Bonecos se mistura ao universo mágico da literatura.

Dia 07/12/2020 - 19h30

“Abrazo”

Clowns de Shakespeare (Natal -RN)

Duração: 50 min
Class. Indicativa: Livre

Ficha Técnica:
Direção: Marco França
Elenco: Camille Carvalho, Dudu Galvão, Paula Queiroz
Argumento e roteiro dramatúrgico: César Ferrario
Dramaturgia: O Grupo
Música original, arranjos e direção musical: Marco França . Músicos convidados: Simone Mazzer, Roberto Taufic, Sammy Tarik, Zé Hilton, Júnior Primata, Vitor Queiroz . Desenho de som da cena Guerra dos Insetos: Fernando Suassuna . Preparação Corporal: Anádria Racine . Figurino: João Marcelino . Adereços de figurinos e cenário: João Marcelino, Anderson Galdino e Janielson Silva . Iluminação: Ronaldo Costa . Cenografia: O Grupo
Cenotécnicos: Janielson Silva e Anderson Galdino
Ilustrações: José Veríssimo . Animações: Paula Vanina
Filmagem: Carito Cavalcanti . Produção executiva, Coordenação técnica de vídeo e Projeção Mapeada: Rafael Telles . Supervisão Técnica: Ronaldo Costa . Secretaria: Myllena Silva . Realização: Clowns de Shakespeare.

Sinopse: O Abrazo é o único espetáculo infantil da Trilogia Latino Americana dos Clowns e o segundo a ser criado. Nele, o diretor Marco França teve o desafio de montar um espetáculo sem fala escrita e que trouxesse para o universo da criança temas como ditadura, guerras e proibições.
Livremente inspirado no “O Livro dos Abraços”, de Eduardo Galeano, e com roteiro dramatúrgico de César Ferrario e elenco, a peça nos convida a uma jornada através do olhar de um menino que vive em um país onde um regime opressivo impede todas as pessoas de se abraçarem ou demonstrarem qualquer afeto uns com os outros. Imagina só um mundo sem abraços?

Sobre o grupo: Com 27 anos de história, os Clowns de Shakespeare trazem no seu currículo importantes conquistas que conferem uma posição de referência na cena potiguar e nordestina e naciona. Realizou cerca de 20 espetáculos em sua trajetória, dentre eles importantes produções de alcance nacional e internacional, como a Trilogia Latino- Americana (Nuestra Señora de las Nuvens, Abrazo e Dois Amores e Um Bicho), “Sua Incelença, Ricardo III” (direção de Gabriel Villela), “Hamlet” (direção de Márcio Aurélio), O Capitão e a Sereia (Fernando Yamamoto) e Muito Barulho Por Quase Nada (Fernando Yamamoto e Eduardo Moreira – Grupo Galpão).

Dia 08/12/2020 - 19h30

“Viúvas – Performance Sobre a Ausência”

Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (Porto Alegre -RS)

Duração: 60 minutos
Class. Indicativa: 14 anos

Ficha Técnica:
Viúvas – Performance sobre a Ausência
Criação coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz a partir do texto de Ariel Dorfman.
Dramaturgia, iluminação, figurinos e direção coletiva.
Música: Johann Alex de Souza e o grupo . Produção: Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz . Atuadores: Paulo Flores, Tânia Farias, Clélio Cardoso, Marta Haas, Helen Sierra, Eugênio Barboza, Sandra Steil, Daniel Steil, Roberto Corbo, Letícia Virtuoso, Raphael Costa, Rochelle Silveira, Keter Atácia, Luana Rocha, lUCAS Gheller Rocha, Alex dos Santos, Pascal Berten, Alessandro Müller, Rafael Fernandes, Natália Meneguzzi, André de Jesus, Elena Trindade. . Operação de luz e som: Márcio Leandro y Clélio Cardoso . Fotos: Pedro Isaias Lucas

Sinopse: Viúvas é uma pesquisa em andamento da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz a partir do texto de Ariel Dorfman sobre o solo do imaginário latino-americano e a sua história recente. A performance mostra mulheres de um pequeno povoado nas margens de um rio que lutam pelo direito de saber onde estão os homens que desapareceram ou foram mortos pela ditadura civil militar que se instalou em seu país. É uma alegoria sobre o que aconteceu nas últimas décadas na América Latina e a necessidade de manter viva a memória deste tempo de horror, para que não volte mais a acontecer.
Dando continuidade à vertente do Teatro de Vivência, em Viúvas o espectador estará integrado ao espaço vivenciando as ações cênicas em diferentes ambientes. Um teatro voltado para o sensível, envolvendo o espectador-participante não somente em sua esfera racional, mas em sua afetividade. A cena permanece em constante transformação, sem uma forma definitiva. A experimentação, a improvisação e a dinâmica da performance como fluxo de intensidades, presença e devir, desconstitui e constitui o trabalho continuamente.

Dia 09/12/2020 - 19h30

“Final da Tarde”

Grupo Teatro de Caretas (Fortaleza – CE)

Duração: 30 min
Class. Indicativa: Livre

Ficha Técnica:
Direção e Dramaturgia: André Carreira
Elenco: Vanéssia Gomes, Non Sobrinho, Vera Araujo, Beto Meneis, Rebeka Lúcio, Felipe Mendes
Produção de cena: Rebeka Lúcio e Isabele Teixeira
Assistente de direção: Lara Matos
Figurino: Jacqueline Brito
Projeto Cenográfico: Diego Brito . Cenografia (Cadeira): Cleomir Alencar . Fotografia: Marina Cavalcante
Coordenação de produção: Vanéssia Gomes
Realização: Grupo Teatro de Caretas . Fotos: Sol Coelho

Sinopse: O Grupo Teatro de Caretas apresenta a peça Final da Tarde se baseia numa experiência diferente de teatro de rua, tanto na relação entre ator e público como na relação com a cidade. O espetáculo propõe uma experiência de atuação cênica baseada no detalhe da interpretação, onde proximidade e intimidade entre transeuntes e atores são os elementos centrais. Um aspecto importante é que os transeuntes não são previamente informados da peça. Não há palco nem formalidades de início e fim. A história de uma mãe, seu filho e seu marido que invade o dia a dia da cidade no instante cotidiano.

Sobre o grupo: O Grupo Teatro de Caretas atua em espaços abertos não convencionais desde 1998. Investiga formas contemporâneas teatrais à luz dos mestres, reconhecendo o valor simbólico dos mitos que estão presentes nas artes da cena.

Dia 07/12/2020 - 20h30

“Coletânea de Trabalhos”

Grupo Sotz’il (Guatemala)

Duração
Class. Indicativa: 14 anos

Ficha Técnica:
Direção: Víctor Manuel Barrillas Crispín Atores: Juan Carlos Chiyal Yaxón, Mercedes Francisca García Ordoñez, Daniel Fernando Guarcax González, Jorge Chiyal Chumil, Marcelino Chiyal Yaxón, César Augusto Guarcax Chopén, Luis Ricardo Cúmes González.

Sinopse: Nas terras altas da Guatemala, há mais de uma década, os jovens Maya-Kaqchikeles vêm trabalhando para recuperar nossas raízes culturais através da pesquisa e da promoção da música e da dança pré-hispânicas maias. Graças à inspiração que encontramos nas florestas e aos conhecimentos adquiridos nas conversas com nossos avós, que salvaguardaram a sabedoria ancestral contra séculos de discriminação, exclusão e exploração, contribuímos com nosso grão de milho para a reconstrução cultural e consolidação da harmonia com outras culturas guatemaltecas e mundiais, através da revalorização das artes rítmicas maias (música, dança, teatro). Sotz’il: termo maia Kaqchikel significa morcego, energia ou essência do morcego. No Sololá Memorial nos lembramos que este animal é o Rajawal (protetor) dos Kaqchikeles: “E de pé, chegamos aos portões de Tulán. Apenas um morcego vigiava os portões de Tulan. E lá fomos gerados e trazidos; lá prestamos homenagem na escuridão e na noite, ó nossos filhos”…

Dia 08/12/2020 - 21h

“MAR”

Teatro de Los Andes (Bolívia)

Duração: 90 minutos
Class. Indicativa: livre

Ficha Técnica:
Criação coletiva do Teatro de Los Andes e Arístides Vargas
Atores: Gonzalo CAllejas, Lucas Achirico, Alice Guimaraes
Musica: Lucas Achirico
Cenografia: Gonzalo Streets
Figurino: Alice Guimaraes, Jacqueline Lafuente Covarrubias
Luzes: Teatro de Los Andes
Técnico de som e luz: Alejandro Bustamante
Direção de atores: María del Rosario (Charo) Francês
Texto e direção: Arístides Vargas
Organização Geral: Giampaolo Nalli

Sinopse: Inspirado pelo fato da Guerra do Pacífico, “MAR” é uma alegoria poética da perda da costa boliviana e, desde então, a ausência-presença “de um mar” no imaginário, nas aspirações de um povo, na cobrança de uma dívida histórica e no caráter metafórico que essa perda assume para cada boliviano. A partir da história simbólica de três irmãos e sua mãe, o trabalho reflete sobre a necessidade e a busca de “um mar”, uma metáfora para um novo horizonte mais amplo, a esperança de sair do confinamento, de recuperar o que foi “perdido”. “MAR” é uma produção do Teatro de Los Andes, em colaboração com o diretor e dramaturgo argentino residente no Equador Arístides Vargas e o grupo equatoriano Malayerba.

Sobre o grupo: O Teatro de Los Andes foi fundado na Bolívia em 1991. Sua sede fica na cidade de Yotala (Sucre), onde prepara e apresenta seus espetáculos, realiza reuniões e oficinas sobre teatro, e recebe outros artistas e grupos de teatro. Nos 29 anos de sua existência, o Teatro de Los Andes produziu 25 peças que foram levadas a todos os cantos da Bolívia e a vários países dos cinco continentes, realizando projetos sociais onde o teatro não é um fim em si, mas um instrumento e veículo de discussão e inclusão social.

Dia 09/12/2020 - 20h15

“Ñi pu tremen - Mis Antepasados”

KIMVN Teatro (Chile)

Duração: 65 min
Class. Indicativa: 14 anos

Ficha Técnica:
Direção, encenação e dramaturgia documental: Paula González Seguel
Assistente de direção: Marisol Vega Medina
Psicóloga, autora e compositora: Evelyn González Seguel
Elenco: Maribel Hueche, Norma Hueche, Constanza Hueche, Marlen Hueche, Aurelia Huina, Elena Mercado, Norma Nahuel, Elsa Quinchaleo, Carmen Saihueque, María Seguel Mercado

Montagem do Teatro Documentário, estrelado por mulheres Mapuche de diferentes gerações, que narram no palco fragmentos de suas vidas como um testemunho vivo do povo Mapuche. Suas experiências são articuladas em uma encenação que as convida a recordar momentos de sua infância, a migração para a cidade, as dificuldades que tiveram que enfrentar; discriminação, violência, pobreza e o retorno às suas raízes.
Obra prima da companhia teatral KIMVN Teatro (Ex- Teatro KIMEN), estreou em janeiro de 2009 no Centro Ceremonial de los Pueblos Originarios Mawidache, durante cinco anos percorreu diferentes territórios e teatros no Chile. Depois de váios prêmios e participações em Festivais, ganhou em 2020, o Scenic Heritage Fund – FONDART, para realizar sua re-estreia, mas por causa da Pandemia Mundial, temporada 2020 foi adiada. Espera-se que em 2021, o espetáculo seja realizado novamente em diferentes espaços culturais do Chile.

Sobre o grupo: KIMVN Teatro, é uma companhia multidisciplinar fundada em 2008 dedicada ao Teatro, Música e Audiovisual, pela atriz, diretora e documentarista Paula González Seguel e a psicóloga e musicóloga Evelyn González Seguel, sob o nome de Teatro KIMEN, cujo significado é “você me conhece?” em -mapuzungun-, rebatizada em 2016, a partir da identidade Wenteche como KIMVN Teatro, cujo significado é “conhecimento”.
A companhia, através da pesquisa documental, foi em busca do conhecimento ancestral do povo Mapuche através do resgate da oralidade, linguagem, visão do mundo e cultura. Da mesma forma, propôs tornar visíveis as diversas situações de violação dos direitos humanos e problemas sociais e políticos que afetam a nação original em nível histórico e no mundo contemporâneo. O grupo já se apresentou no Chile, Brasil, França, México, Coréia do Sul, Bélgica, Austrália, Argentina e Cuba. Fazendo parte de importantes festivais de teatro.